sábado, 4 de fevereiro de 2012

Trepar pode ser engraçado!

                                                     Trepar pode ser engraçado!



"Torne-se um homem honesto e poderá estar certo de que há menos um patife no mundo." Carlyle


Hoje foi o meu Recorde eu nunca fiz tanto programa em um só dia, não parei o dia todo, desde as 10 da manhã até agora na rua, mas valeu à pena vou pagar tudo que devo e ainda sobre uma grana, ao todo atendi nove clientes, mas isso não quer dizer que trepei nove vezes, porque não é em todos os programas que rolam sexo, em alguns a pessoa quer apenas uma companhia, conversar, massagem, dar um passeio ou sei lá almoçar (tem louco para tudo), sexo mesmo só rolou três vezes hoje, a primeira logo de manhã as 10 horas foi com um casal o de sempre, aquele que esfola meu pau, parece que aquela mulher não pode ver pica que não sai de cima, e o marido dela é um louco, mas são gente boa, eu curto atender eles, desde que não ocupem muito meu tempo, porque eles sempre passam do limite estabelecidos e não pagam nada a mais, nem cobro porque eu já sai antes do tempo também quando precisei e eles não me descontaram, depois quase á noite, eu meti com um cliente dentro do carro em um drive (não sei porque alguém paga para transar no carro, é tão desconfortável), alem disso eu gozei no banco, eu acho que porra mancha (será?) , mas foda-se eu avisei para ele, e ele quis assumir o risco, ele gozou no volante, depois limpou com uma flanela, o cara era meio pirado, mas paga bem, e da uma caixinha boa. Depois do cara do Drive eu estava indo para casa quando o celular tocou, era meu cliente Very Important Person (VIP), não que ele seja realmente, mas ele acha que é e gosta de ser tratado dessa maneira só porque é político. Puta merda, eu estava cansado, super feliz porque estava voltando para casa e o cara me liga bêbado para me encher o saco:

--bruno meu gato, eu to aqui no motel “ lovedark” esperando por você meu lindo, quero sexo, quero você só para mim hoje. Vem gozar vem! --- Disse ele com uma voz de bêbado, acho que senti o cheiro de cachaça pelo celular, credo, odeio gente bêbada.

--Ok, eu to indo para o motel, me espera que logo eu chego! --Respondi

-- Sim, vem mesmo, mas vem para me dar amor, sem cobrar nada!

--O que??? Se não quer pagar nada fica na punheta que é de graça!

Eu sempre saio com esse cara, e ele sempre vem com essas idéias de não pagar, ele se acha o Maximo e pensa que eu sou apaixonado por ele, não porque eu tenha demonstrado algum sentimento por ele, porque nunca puxei saco dele, mas sim porque ele é convencido, como é político deve ter gente babando ovo dele o tempo todo então ele se acha, sente-se superior ao mundo.

-- Está bem garoto não precisa de tanto stress, eu te descolo uns trocados quando você chegar aqui! –ele disse com um ar de arrogância

Fiquei revoltado com o que ele disse. Quem ele pensa que é? Como assim vai me dar uns trocados? Eu não estou pedindo esmolas, eu sou um profissional, ele me irritou.

-- Escuta aqui cara o negocio não é bagunçado assim, eu tenho meu preço e você sabe qual é, se quiser pagar ótimo, se não quiser, vai dar para outro, ou então fica na punheta! Beleza? Entendido?

Com uma voz de quem esta fazendo manha, ele falou: Achei que você me amasse, e gostasse de me dar carinho! Mas pode vir que eu pago...é o jeito... O que posso fazer, né?

Mesmo sem vontade, desviei meu caminho e fui até o motel onde ele estava. Lá chegando quando entrei no quarto ele estava vestido com uma calça social preta e uma camisa branca, e estava com uma pequena mochila da qual ele sempre anda, onde ele guarda a verdadeira personalidade. Para resumir, ele tirou a roupa, e disse que eu poderia ir tomar um banho enquanto ele se montava, respondi que esperaria ele se montar depois eu iria tomar uma ducha, falei isso para enrolar tempo e eu precisar ficar menos tempo perto dele que estava fedendo uma mistura de suor com pinga. Tirei minha roupa fiquei só de cueca, deitei na cama e fiquei observando, a metamorfose, aquele cara se transformando em quem realmente era por dentro, na travesti por traz da roupa social. Ele tirou toda a roupa, dobrou e colocou em cima da cabeceira da cama, pegou dentro da mochila uma calcinha fio dental minúscula, não sei nem se posso chamar aquilo de calcinha, era apenas um fio que ficava na parte da bunda, e outro fio que ficava (ou deveria ficar) na parte da vagina, mas no caso dele ficava no pau é claro, que saia pelos lados, as bolas dele ficavam esmagadas naquela micro calcinha fio dental, eu olhava aquilo com muita vontade de rir, mas tive que me segurar. Não tenho preconceito com homens que curtem se vestir de mulher, mas aquela calcinha esmaga bolas estava muito engraçada. Em seguida ele tirou da mochila uma saia de prega, (estilo uniforme de garotas do colegial nas escolas da Inglaterra) quadriculada, vermelha e preta, e a vestiu, colocou também um micro top, e para ficar mais ridículo ainda colocou duas laranjas para simular seios, essa foi de mais, as laranjas ninguém merece, eu me rachei de rir, não consegui segurar o riso, aquilo estava ridículo de mais, ele poderia ter se vestido de oncinha, pantera, odalisca, colocado meias, lã, pano, no peito ou o que for, mas laranja foi o cumulo da criatividade, fiquei deitadão na cama, quase sem ar, e chorando de rir, mas ele não se incomodou, continuou a se vestir, colocou um salto bem alto e uma peruca loira de cabelos compridos, da qual ele fez um rabo de cavalo, passou batom vermelho, e fez uma maquiagem bem forte, estilo estereótipo de “garota de programa”, passou um perfume forte, e para terminar colocou um piercing de mentira no nariz. Aquela barriga peluda com um top ficou a coisa mais feia do mundo, mas eu tinha que encarar. Quando eu pensei que a transformação já tinha terminado ele pegou uma bolsa pequena de alça grande e colocou em um dos braços, e me disse que o nome de guerra dele era Kelly, e a partir daquele momento era a minha putinha, a mais gostosa, e mais vagabunda da zona. Me pediu para que encenássemos, fizemos uma brincadeirinha, como uma peça de teatro, ele seria uma “puta” na rua fazendo ponto, e eu um cliente, que a contrataria. Eu estava achando tudo aquilo hilário, mas já sai com gente que fez coisas piores, aquilo era fichinha para mim. Fui até o banheiro, e voltei, fingindo ser um cliente dele/dela:


--Eai gata beleza? --- eu iniciei o dialogo

--Ainn Lindoooo eu estou ótima, melhor agora com você por aqui, o que quer fazer comigooo hãaaa???? ---falava ele/ela com uma voz mega estereotipada, tentando falar de um jeito feminino


---Pow to afim de comer sua bucetinha, quanto é pra eu comer ela todinha? Quando você cobra para eu gozar nela, hein??


--- Ahhh eu cobro 15 “reaus” mas só se você me prometer cuidar bem dela, e gozar na minha boquinha


---Claro gata! Já é!


Então ele apagou a luz branca e depois acessa apenas as luzes verdes e vermelhas, e colocou um funk que dizia mais ou menos assim “ É MINHA... É MINHA...A PORRA DA BUCETA É MINHA...EU DOU PRA QUEM EU QUERO” começou dançar e abaixava até o chão, como uma verdadeira funkeira, e até que ele/dançava bem, acho que ele deixaria a mulher melancia no chinelo. Hahahahaha

Depois apoiou a as mãos na parede arrebitou a bunda e mandou eu bombar a pica no cu dele, meu pau estava meia bomba, aquilo tudo era broxante, é muito difícil um pinto subir em uma situação dessas, aquela bunda peluda de fio dental estava me dando nojo, mas pensei na grana e meu pau logo subiu (é infalível, se eu penso em dinheiro ele fica durasso), enfiei meu caralho com toda a força naquele cu, que era muito largo, ele deve enfiar outras coisas lá dentro alem de pinto, porque não é possível que sexo alargue tanto um rabo. Enquanto eu comia, ele gemia igual a uma mulherzinha, e bem alto, e ao mesmo tempo batia uma punheta, em menos de dois minutos ele gozou, e disse que eu não precisaria mais come-lo, eu dei graças a Deus, ele começou a se “desmontar” me deu um beijo, e disse que eu poderia ir embora.


-- Que bom que já posso ir embora, estou morto de cansado, me da o dinheiro que preciso ir logo para dormir! -- Falei

--Que dinheiro loverboy? (às vezes ele me chama assim)

--O dinheiro do programa cara!

---Ahh mas eu não vou pagar não, eu pedi para você vir aqui para transarmos, foi o que fizemos, e você também curtiu, sente prazer e agora quer cobrar?

--Você deve estar brincando com a minha cara ¬¬

--Seguinte, eu não vou pagar, mas se você insistir eu deixo você me comer de novo!

--Você não sabe a merda que ta dizendo...

---Ok Loverboy agora cai fora porque eu quero descansar, e se for ficar aqui, por favor fica quietinho, depois de gozar eu curto ficar no silencio!

-- Cara você nem sabe com quem ta mexendo para eu acabar com a sua vida são menos de 10 minutos.

---Vai me matar, é? Ta me ameaçando? Isso da cadeia sabia? Posso te colocar atrás das grades.

---Não, eu não vou te matar, eu não faria isso com ninguém, nem com você que merece!


---Então é isso ai Michê, cai fora, vaza, sai, some, desaparece.

---Desaparece??? Hahaha agora que eu vou aparecer mesmo, e não só eu, você também, vai ficar lindo em todos os jornais, o político que sai com garoto de programa e ainda se veste de funkeira, todos vão adorar.

---Primeiro ninguém acredita em michê, depois você não tem provas, é a minha palavra contra a sua.

---Cara você não é burro sabe que no Brasil não precisa de provas para nada, um escândalo pode te derrubar, alem disso tenho meu amigo Gustavo de prova, que sempre te come, e tem as fitas de segurança lá do prédio dele, lembra que você vivia indo lá? O que será que acontece se eu levar essas fitas em alguma emissora ou jornal? Você vai explicar o que? Então não me deixei ficar nervoso e me pague, por favor!


Com uma cara de ódio, ele tirou o dinheiro da carteira e me pagou, parecia que ele me metralhava com os olhos, mas não falou mais nenhuma palavra, peguei o dinheiro contei e disse: --Opa olha no relógio, passou o tempo, então eu cobro dobrado, quero mais, paga ai. --- Ainda com olhar de ódio e sem dizer nem uma palavra, ele pegou mais dinheiro e deu na minha mão, ainda dei um selinho nele e cai fora, peguei um taxi até em casa, e cheguei agora. Eu não gosto de ameaçar as pessoas, eu nunca fiz isso, mas esse cara mereceu, quem ele pensa que é para me fazer de otario, ele que vá tirar onda com os eleitores dele, e não comigo. E se ele não me pagasse, eu realmente iria à mídia, alem das fitas de segurança do prédio do Gu (ele freqüentava muito a casa do Gu), eu lembrei que o Gu tem uma foto dele vestido de mulher no notebook, eu iria levar aquilo em todos os jornais do país, esse cara iria se dar mal na minha mão, não pelo dinheiro que não é grande coisa, mas pela cara de pau dele.

Agora eu estou mega cansado, já são 05h07min da manhã, preciso dormir, mas não antes de ligar para o Gustavo, e avisar que se eu aparecer morto foi o safado caloteiro que me matou para se vingar Hahaha.





"Tirar fato é facil quero ver quem se retrata"
banda Lotus Letargica
bruno
ha_llen2@hotmail.com

Talvez o fim do bruno

                                                        Talvez o fim do bruno





"Na vida, quem perde o telhado ganha as estrelas"
(Chico Xavier)



Nesse carnaval o Gu e eu descemos a serra novamente rumo ao interior, para descansar, mas combinamos que não faríamos programa nem por um milhão de reais, seria um passeio para tirar o stress depois de tanta coisa que vem acontecendo ultimamente. Dessa vez não fomos para o barreirinhas, ficamos  no apartamento da mãe do Gustavo. Chegamos ás duas da manha, levamos as malas para o apartamento e fomos caminhar na praia no meio da madrugada, que apesar do carnaval estava vazia, não tinha uma viva alma por perto. Depois de caminhar um pouco na beira do mar resolvemos dar um mergulho, nós dois estávamos de bermuda, chinelo de dedo, e camiseta normal, como não estávamos de sunga, tiramos a roupa e ficamos só de cueca, deixamos a roupa ali na areia mesmo e pulamos no mar, a água estava muito boa e quentinha apesar de ser madrugada. Mas o mar estava muito agitado, cada vez que uma onda passava quase levava nossa cueca, Mas o Gu sempre tem uma idéia idiota para resolver os problemas, e pior que eu sempre vou na dele, e acabo me fudendo e dessa vez não seria diferente. Ele sugeriu que tirássemos a cueca para o mar não levar, como não tinha ninguém por perto, eu aceitei a idéia dele, tirávamos a cueca e colocamos junto com o resto das nossas roupas que estavam na areia, e ficamos peladões dentro da água. Depois de uns quinze minutos o Gustavo aponta para a beira da praia e me mostra duas loiras correndo, com as nossas roupas nas mãos, ficamos putos da vida, certamente aquelas vacas estavam nos vendo quando tiramos a roupa, esperaram para que entrássemos no mar, para roubar nossas roupas e tirar uma com a nossa cara. VADIAS, VACAS, PIRANHAS—que raiva que me fizeram passar, mas sem problemas o prédio era lá na frente, combinamos de ir correndo até lá entrar e ninguém iria ver nada, e foi o que fizemos, saímos da água correndo, atravessamos a rua, e chegamos ao prédio, mas o maldito porteiro olhou para nossa cara e começou a rir sem parar, ele ria muito e não abria o portão disse que não poderíamos entrar no prédio pelados, explicamos o que aconteceu e ele ainda tirando muito sarro da nossa cara deixou que entrássemos, mas disse para subirmos pela escada de emergência porque poderíamos encontrar alguém no elevador, e seria muito constrangedor. Subimos correndo com muita raiva, entramos no AP, trancamos a porta, e começamos a rir, não sei se tudo isso foi engraçado ou se estávamos rindo de nervoso, mas até chorei de tanto dar risada. Ficamos lá dois marmanjos peladões rindo sem parar. Depois de algum tempo, tomamos banho e fomos dormir porque o dia seguinte seria longo.



No dia seguinte...



Acordei, sai do quarto em direção ao banheiro, e passando pela sala, vi o Gustavo sentado no sofá assistindo a um filme pornô e batendo uma punheta pelado, quando ele me viu não ficou constrangido e continuou o que estava fazendo, eu já estava de pau duro porque havia acabo de acordar, e ver meu amigo tocando uma, me deu um tesão, sentei ao lado dele, abaixei a bermuda, e comecei a punhetar também, “ele me deu uma mão” então também ajudei ele, gozamos rápido. E para me irritar o Gustavo gozou na mão, e esfregou toda a porra na minha cara, fiquei todo melecado, dei um soco forte no peito dele para me vingar, e ele ficou tirando onda. Depois tomamos o café da manhã, colocamos sunga, calçamos um chinelo, e fomos novamente para a praia, sentamos em uma das mesas do quiosque que fica em frente ao AP, e que tinha cinco lugares, pedimos um refrigerante, e antes mesmo do pedido chegar, duas garotas perguntaram se poderiam sentar-se ali com agente, porque não haviam levado cadeira de praia nem guarda-sol, e como a praia estava cheia não sobraram mais meses do quiosque, e sol estava muito forte, se ficassem na areia iriam fritar. Falamos que elas poderiam ficar sem problemas, as meninas eram super simpáticas, uma se chamava Julia e tinha 20 anos, e a outra Marcinha de 21 anos, ambos faziam o estilo patricinhas roqueiras, e eram bonitas, mas eu fiquei amarradão mesmo na Julia, que é bem branquinha, tem cabelos longos pretos longos e lisos até a cintura, mais ou menos 1,60 de altura, e é magra, mas nada de esquelética, ela tem corpo, piercing de argolinha no nariz, e a tatuagem de uma bruxinha roqueira voando na vassoura, com uma frase em baixo da tattoo –MENINAS BOAS VÃO PARA O CÉU E MENINAS MÁS VÃO PARA ONDE QUEREM--- .E A marcinha é morena clara, tem cabelos compridos também, mais ou menos 1,65 de altura, e é um pouco mais cheinha, mas não chega a ser gorda. Logo vi que o meu amigo havia se interessado por ela, e como eu estava de olho na Julia, as coisas estavam perfeitas, conversa vai conversa vem, cerveja vai cerveja vem, o Gustavo e a marcinha começaram a se beijaram, olhei para a Julia e disse--POW ELES ESTÃO SE BEIJANDO, NÃO VAMOS FICAR DE VÉLA NÉ, ACHO BOM AGENTE BEIJAR TAMBEM—e não é que ela me beijou mesmo??? Eu adorei, senti uma coisa tão estanha, uma mistura de tesão e alegria, de alguma maneira aquela garota estava me encantando, eu fiquei meio bobo perto dela. Demorei a perguntar onde ela morava, com medo de saber que é em algum lugar distante onde eu não poderia ir visitá-la, não sei porque isso, mas eu estava sentindo algo bem diferente de tudo que eu já havia sentido antes, mesmo tendo conhecendo ela, a apenas algumas horas. Criei coragem e perguntei, ela me disse que mora no renascença, um bairro bem próximo a minha casa, ao ouvir a resposta meu coração se encheu de alegria, continuamos nos beijando e entramos no mar juntos, parecia estar rolando uma química perfeita. Quando estava quase escurecendo, ela disse que precisava ir, estava em um apartamento ali perto, e iria passar o fim de semana na praia, me passou o numero do celular dela, e falou que a noite iria a uma feirinha na praia grande, com a Márcia, e que se eu quisesse ir com elas, era só dar um toque que iríamos todos juntos. Despedimos-nos e ela se foi junto com a amiga. Eu quase pulei de alegria por ter conseguido o telefone dela, por fora eu estava normal, mas por dentro eu estava explodindo de felicidade. Eu e o Gu voltamos para o Apartamento conversando sobre elas, ele me disse que não rolou muito química com ele e a marcinha, mas que ela é uma mina legal, uma boa companhia para passar o tempo, e eu contei para ele o que senti pela Julia, ele como sempre ficou rindo da minha cara, dizendo que foi amor à primeira vista, que eu já estava apaixonado. Tomamos banho coloquei minha melhor roupa, e liguei para ela, marcamos de nos encontrar às 7 da noite ali na frente do quiosque, e dali seguimos para a feirinha da praia grande, o Gu dirigia, a marcinha estava no banco da frente, eu no banco de trás de mãos dadas e aos beijos com a Ju, como sempre ouvindo Evanescence, que por conhecidencia elas também curtiam, para mim foi o Maximo beijá-la enquanto tocava a musica Bring me to life. Que feirinha que nada, chegando à praia grande, o Gu estacionou o carro, e descemos todos do carro, e caminhamos a beira da praia de mãos dadas, os dois casais, eu e ela falávamos sobre nossas vidas, e claro que eu não contei que fazia programa, eu disse que trabalho como vendedor em uma loja no shopping, ela me contou que é estudante de Psicologia, e que às vezes tapa buraco como secretaria no consultório da mãe que é psiquiatra. Estava tão gostoso que eu queria que o tempo parasse ali naquele momento, sentamos na beira da praia e ficamos no beijando ate que o chato do Gustavo falou que queria ir embora, eu perguntei se ela poderia dormir lá no ap com agente, e ela disse que só iria, se a amiga dela fosse também, foi um sacrifício convencer a marcinha, mas ela acabou aceitando. Aquele ap tinha dois quartos, então fiquei em um com a Ju, e o Gu em outro com a ficante dele Os quartos são do lado um do outro, e poucos minutos depois que estávamos deitados na cama, escutamos a cama mexendo no outro quarto e alguns gemidos, eu ouviu o Gu dizer “Geme gostosa, issooooo, chupa com vontade” eu fiquei até sem graça, mas a Ju nem ligou, ficamos ali na cama nos beijando, o clima foi esquentando, ficamos pelados, mas não rolou penetração, apenas algumas brincadeirinhas. Deitamos em ‘”conchinha” abracei a Ju e estava muito feliz por estar com ela naquele momento, parecia que já a conhecia a séculos, que já éramos namorados, há muito tempo, eu acariciava seus cabelos e beijava seu ombro, e ela me falava que gostou de mim, e que não queria que fosse só aquela noite, naquele momento eu era o cara mais feliz do mundo por estar ouvindo aquilo. No outro dia logo pela manhã ela e a amiga voltaram para são luis, elas tinham compromisso, o Gustavo e eu ficamos ali em barreirinhas mesmo, mas eu não conseguia tirar ela da cabeça. Na Segunda feira precisamos voltar também porque ambos tinham clientes marcados, só cheguei em casa tomei um banho e sai para atender o tal cliente, era um cara jovem de mais ou menos 25 anos, era bonito, era branco, com cabelos loiros, olhos castanhos e corpo saradinho, eu disse que ele é bonito não precisa sair com garoto de programa, não precisa pagar por sexo, pode transar com quem quiser, e ele que é muito tímido me disse que não é assumido, e que nunca havia feito sexo com homem, embora sempre teve vontade, nunca teve coragem, por isso estava pagando alguém. Ele me disse também que não tem vontade de ser passivo ou ativo, que gostaria apenas de chupar um pau, e tomar gozada. Muito sem vontade, fui tirando minha roupa, fiquei em pé com o pinto na mão e ele começou a me chupar, o que deveria ser gostoso virou uma tortura porque comecei a pensar na Ju, começou a passar pela minha cabeça que estou gostando dela realmente, e fiquei a me questionar o que ela pensaria se soubesse do que trabalho começou a me bater um desespero, eu não via a hora daquilo terminar, ele chupava gostoso, mas minha consciência estava pensada, não por achar que estava fazendo uma coisa errada, mas por achar que isso me prejudicaria com Ju, rapidamente desviei meus pensamentos para conseguir gozar rápido, gozei na boca do cliente, e ele engoliu tudo, então eu tirei a roupa dele, e o deixei só de cueca, era uma boxer vermelha, coloquei o pau dele para fora sem tirar a cueca, e comecei a chupar, mas sem prestar atenção no que eu fazia, meu pensamento estava em outro lugar, mais precisamente no bairro do renascença. Ele era muito tímido, depois que gozou me pagou me deu um selinho, ficou morrendo de vergonha, colocou a roupa e foi embora, e eu dei graças a deus que aquilo havia terminado. Deitei na cama do motel e dali mesmo liguei para a Ju, pensei em não ligar, para não parecer chato, mas não resisti, acabei caindo em tentação, conversei por mais de uma hora com ela no telefone, mais tarde fomos ao cinema junto, e jantamos em um restaurante japonês. Eu não sei realmente o que esta acontecendo comigo, mas acredito que estou me apaixonando, o que seria bem legal, se eu não fosse garoto de programa. Esse sentimento me assusta, fico a pensar se ela realmente vai querer alguma coisa séria comigo, assim como eu quero com ela, será que devo contar que sou garoto de programa, ou devo esperar começarmos algo serio? Mas ai ela pode sentir-se enganada?! E se ela não aceitar? E se eu não contar e ela descobrir, as coisas vão ficar pior?! Estou sentindo que em um futuro muito próximo terei que fazer uma escolha, terei que pensar se quero matar o bruno dentro de mim e viver uma vida normal com uma namorada, e um emprego convencional, ou se continuo vivendo o bruno, fazendo programas, e ganhando dinheiro. Isso está me tirando o sono, amanhã de manhã irei vê-la novamente, apensar de nos falarmos a tarde toda no telefone, eu já estou morrendo de saudades, dela, e não sei o que vai acontecer amanhã, se irei contar tudo ou se me esconderei por mais um dia.
E apesar do mico de ficar pelado na praia, o feriado valeu a pena por eu ter conhecido uma pessoa especial, que tenho certeza que fará parte da minha vida. Feliz ou infelizmente o bruno pode estar com os dias contados.
 bruno
ha_llen2@hotmail.com


"O Essencial é invisível aos olhos."
Exupéry


Na quinta feira o Gustavo e eu estávamos de saco cheio de só trepar, trepar e trepar, refletindo chegamos a conclusão que estamos vivendo para trabalhar,basicamente nossas vidas está se resumindo, em casa, motel, motel e casa, e de vez em quando casa do cliente e faculdade. Então resolvemos tirar uns dias de folga, combinamos de ir para o barreirinhas na sexta e só voltar na segunda feira, já que nem um de nós tínhamos clientes marcado para essa data, ligamos para os nossos amigos e todos tinham compromisso marcado, mas achamos melhor procurar mais alguém para ir com agente, já que curtimos uma bagunça, seria entediante se ficasse só nós dois no apartamento. Então liguei para o Fabrício, um colega meu da faculdade muito bacana, e o convidei, sem pensar duas vezes ele aceitou. O Fabrício é hetero, sabe que faço programa, e não tem uma opinião formada sobre o assunto, mesmo sempre conversando sobre prostituição comigo. Ele é moreno claro, tem o cabelo liso estilo Jonh Bravo só que preto, tem um corpo bem legal, ele malha, então é fortinho, eu já o vi pelado algumas vezes no vestiário da faculdade, porque fazemos educação física então sempre temamos banho no mesmo banheiro que não tem divisória entre chuveiros na facul. Embora eu nunca tenha visto ele de pau duro, da para perceber que é grosso, e grande, mas nada fora do comum, com bastante pelos, mas nas outras partes do corpo como peito e barriga ele é liso. Sexta à noite o Fabrício passou aqui em casa, e fomos juntos para a casa do Gustavo de onde descemos a serra. Chegamos ao apartamento já estava noite, e apesar do tempo nublado, lá dentro estava um calor insuportável, tiramos a camiseta, organizamos as coisas e ficamos batendo papo tomando refrigerante. Mas as coisas estavam boas de mais para ser verdade, menos de uma hora depois que chegamos ao Guarujá meu celular tocou, eu olhei no visor e vi que era o Breno um cliente bem legal que eu tenho então atendi, ele disse que queria um programa para aquela noite e perguntou se eu poderia ir até o apartamento dele, eu disse que não podia porque estava no Guarujá, mas ele disse que não tinha problema, que ele estava precisando descansar então se eu permitisse ele iria até o apartamento onde eu estava, e passaria a noite comigo, eu não gostei muito da idéia apesar de gostar bastante dele, porque era para ser meus dias de descanso, mas mesmo assim consultei os caras que estavam comigo, o Fabrício sem graça disse que por ele tudo bem, e o Gustavo disse que só aceitaria se eu empurrasse o cara para ele também assim ele teria uma grana a mais para gastar na praia, eu perguntei para o Breno se ele aceitava ficar com dois, e ele disse que seria melhor ainda. Passei o endereço de onde estávamos para ele, que disse que já estava a caminho, então o Gu, o Fabrício e eu fomos comer alguma coisa, depois de comer tomamos banho e eu e o Gustavo colocamos uma sunga branca cada um para esperar o cliente chegar, combinamos com o Fabrício que estava achando aquilo tudo muito louco, que quando o cliente chegasse atenderíamos ele em um quarto, e ele poderia ficar na sala ou no outro quarto vendo TV ou fazendo o que tivesse vontade,. Já era quase meia noite quando o interfone tocou, era o Breno que havia acabado de chegar, autorizei sua subida, e abri a porta para ele só de sunga, Gustavo estava sentado no sofá e se levantou, e o Fabrício que estava no pufe nem se mexeu. O cliente entrou oferecemos água, e o levamos direto para o quarto, chegando lá como sempre o Breno é bem apressadinho, antes mesmo de eu fechar a porta, ele já se ajoelhou, meteu a mão por dentro da sunga do Gustavo, pegou no pau e começou a chupar com toda vontade do mundo, deixava o pau do Gu bem babado, eu fiquei em pé, perto do Gustavo olhando e batendo punheta, quando ele cansou de fazer chupeta para o Gustavo, ele veio me chupar, assim como no outro pau, ele chupava minha piróca com vontade, e deixava toda babada, ele chupa gostoso, meu pinto chegava a latejar de tanto tesão, quando ele enfiava o meu saco todo na boca então, eu sentia um arrepio muito forte por todo o corpo, o Gu mandou ele parar de chupar, falou para ele ficar em pé, ele ficou, e começamos a tirar o terno dele, deixamos ele peladão, comecei então a acariciar sua bunda, com minha mão, e o Gu encostava o pau mas sem penetrar, eu estava morrendo de vontade de comer aquela bunda lisinha, e branquinha, quando fui comer, ele disse que queria que agente comesse o cu dele mas junto com “o carinha que estava na sala” , esse carinho é o Fabrício, eu expliquei para o cliente que o cara que estava na sala não faz programa, o cliente insistiu disse que pagaria, eu continuei dizendo que ele não fazia, mas o cliente encheu tanto meu saco para eu ir perguntar se ele aceita transar por dinheiro que eu fui mesmo sabendo que a resposta seria negativa. Sai do quarto peladão mesmo, com o pau ainda duro, e fui à sala falar com o Fabrício, ele se assustou quando me viu pelado de pau duro na sala e deu uma risadinha meio sem graça, mas como já tinha me visto pelado antes não passou disso. Eu expliquei que o cliente queria dar para ele, e que pagaria R$300,00, para a minha surpresa na hora que eu falei do dinheiro os olhos dele brilharam e ele disse –CLARO QUE EU COMO, POR 300 REAIS, EU COMO ATÉ A MAMÃE NOEL—eu fiquei surpreso com a resposta, apesar de me aceitar numa boa, ele sempre pareceu tão moralista. Ele me disse também que a única preocupação dele é se o pau não subir, porque ele iria achar estranho comer um cara, então eu falei para ele imaginar que ta comendo o cu da Juliette, a mina mais gostosa da facul, ele achou engraçado o meu conselho e disse que iria tentar, então fomos até o outro quarto, peguei camisinha na gaveta e dei para ele, e um pacote de gel lubrificante, ele tirou a roupa, mas o pau não subiu, então coloquei um filme pornô, e disse –VOCÊ TEM UM MINUTO PARA FAZER ISSO SUBIR—ele começou a tocar uma punheta e rapidinho ficou de pé, então fomos para o quarto onde o cliente estava, chegando lá o safado do Gustavo já estava comendo o cu do cliente, que estava de quatro no chão, enquanto o Gustavo de joelhos metia a vara. O cliente olhou para o Fabrício e deu um sorriso malicioso, e disse –ARROMBA MEU RABO— O Gu parou de comer, então o fabrico ajoelhou lá, cuspiu no cu dele, e enfiou o pau, eu percebia que estava “meia bomba”, mas ele fechava os olhos e acho que pensava na gostosona da facul e logo ficava com toda a potencia, o Gustavo apagou a luz para ajudar, mas não ficou totalmente escuro, já que a luz da sala estava acessa e a porta do quarto aberta. Enquanto o Breno era fudido, pelo Fabrício, eu olhava aquela cena e adorava, estava me dando mais tesão ainda, porque meu amigo da facul é muito gostoso, e agora eu estava vendo que ele era bom de trepada também, então cheguei por traz dele, e comecei a acariciar seu cu com meu dedo, e a dar mordidinhas na sua bunda, ele parecia estar gostando, mas não deixou eu come-lo. O Gu estava em pé com o pau perto da cara do cliente, que estava cheirando seu saco. Depois de alguns minutos o cliente ficou em pé, e todos nós enfiávamos o pau no rabo dele, um de cada vez. Em certo momento eu enfiei o pau e estava tão gostoso que na parei mais de comer, eu comi até gozar, gozei muito, dentro do cu dele (mas com camisinha), ele disse para o Fabrício gozar na cara dele, então ele deixou no chão e os dois punhetaram apontando o pau para o rosto dele, e gozaram, primeiro foi o Fabrício e logo em seguida o Gustavo. Depois o cliente limpou o rosto com uma toalha e sem nem tomar banho vestiu a roupa, nos pagou e foi embora, disse que não poderia ficar mais porque não conseguiu dar uma boa desculpa para a esposa, nos pagou pegou suas cosias e foi embora, o levei até o portão do prédio, voltei para e eu e os outros dois boys (boys são como são chamado os garotos de programa) fomos tomar um banho, entrando no chuveiro o Fabrício foi nos contando o que achou de ser garoto de programa por um dia, ele disse que achou maneiro, que foi a grana mais fácil que ele ganhou, só precisou enfiar o pau em um cu, disse também que quase broxava quando começava a pensar que estava comendo um cara, mas que logo se acostumou com a idéia e que dinheiro é o melhor Viagra que existe, era só ele pensar no dinheiro que o pau endurecia. Ele é doidão...
Depois do banho nem colocamos roupa, estávamos tão cansados que jogamos colchões no chão da sala (que estava tão quente quando o quarto) e deitamos peladões mesmo, apagamos a luz e dormimos. Só que é foda dormir com homem pelado principalmente em colchão sem muito espaço, porque todo mundo acorda de pau duro de manhã, e sentir o pinto dos outros na minha perna me incomoda, acordei com o pau do Fabrício me pinicando, levantei do colchão, vi que já eram meio dia, peguei um suco na geladeira e um pedaço de bolo, mas na hora que fui pegar o copo acordei todo mundo com o barulho que fiz.
Mais tarde saímos do AP fomos para a praia e ficamos o dia lá, onde o Eric (eu) o cara “certinho” estava sentado com dois amigos tomando cerveja o que é um milagre segundo meus amigos, porque dificilmente eu bebo, até tentaram me empurrar camarão e peixe, mas carne eu não como de jeito nenhum.

Depois de um tempo conversando com os amigos e olhando para o mar comecei a ter pensamentos filosóficos, comecei a me questionar até que ponto e sou o “Eu verdadeiro” , o cara que tem uma família normal estuda, mora em um bairro normal, e tem amigos “normais”, e quando eu me transformo no Eric, o garoto de programa, que vai a saunas, ruas, boates, prives, transa com desconhecidos, corre riscos, tem amigos michês, fala palavrão, e fica mais pelado do que de roupa. Será que eu sou mais o “Eu verdadeiro” ou o Eric, Será que criei o Eric ou ele já nasceu comigo? E se o Eric morresse dentro de mim, será que eu sentiria falta dele? Mas por outro lado e se o “Eu Verdadeiro” morresse, como seria? Bom não cheguei a conclusão nenhuma, mas penso que no momento o Eric precisa do “Eu Verdadeiro” e o “Eu verdadeiro” precisa do Eric, não se um sobreviveria sem o outro. O Eric precisa da responsabilidade do “eu verdadeiro” que por sua vez precisa da cara de pau, e da irresponsabilidade do Eric. Por isso no momento deixarei os dois vivos dentro de mim, até que eu possa descobrir qual desses dois eu realmente sou.
À noite quando voltamos ao AP tomamos banho e juntos novamente o Gustavo estava com um fogo do caralho, toda hora pegando no nosso pau e beliscando, dói pra porra, então eu disse que a próxima vez que ele beliscasse meu pinto, eu iria comer o cu dele, então ele foi e beliscou de novo, só pra eu cumprir minha promessa, como sou homem de uma palavra só eu cumpri o que disse, o virei para a parede e comecei a fuder o rabinho dele, ali no chuveiro mesmo, bem de vagarinho, o Gustavo é muito safado, e geme bem alto, os gemidos dele são uma delicia. Depois de comer ele bastante eu abaixei e comecei a chupar o pau do Fabrício, que é delicioso também, eu nunca havia me imaginado chupando aquela rola, mas eu gostei, ele queria gozar na minha boca mais não deixei, então ele acabou soltando porra no cu do Gu, e eu também.
Voltamos na segunda feira para casa, e os programas já recomeçaram, e na faculdade o Fabrício não para de me dizer que quer virar garoto de programa, disse que já até inventou um nome para trabalhar, “RODRIGO”, vamos ver onde isso vai parar, será que mais uma mente doida se dividiu em duas e passou a existir no Fabrício o Rodrigo? Só saberemos com o tempo.



...Muito Luz...
que o caminho seja brando
a teus pés,
o vento sopre leve
em teus ombros.
Que o sol brilhe cálido sobre a tua face,
as chuvas caiam serenas
em teus campos.
E até que eu
de novo te veja,
que os Deuses te guarde
na palma de sua mão.

(Benção Irlandesa)

buno
ha_llen2@hotmail.com